Portfólio: Programas baseados em evidência para um cuidado integrado e centrado para a pessoa idosa na atenção primária à saúde

Um grande desafio para as políticas públicas é transformar a atual transição demográfica em oportunidade. Vidas mais longas exigem novos paradigmas e conceitos no campo da saúde. Esta publicação, Portfólio: Programas baseados em evidência para um cuidado integrado e centrado para a pessoa idosa na atenção primária à saúde, apresenta várias intervenções/programas que são baseados em evidências e permitem um envelhecimento saudável. Para melhorar a saúde das pessoas idosas é crucial entender as suas necessidades, além de identificar e agir de forma oportuna nas perdas de suas capacidades físicas e mentais, ou seja, a capacidade intrínseca. Os programas selecionados apresentados neste documento têm como objetivo melhorar ou manter a capacidade intrínseca das pessoas idosas a nível comunitário , com foco em um ou mais de seus principais domínios. O portfólio concentra-se principalmente na capacidade locomotora, psicológica e cognitiva, bem como no autocuidado e no apoio ao cuidador. Através da identificação de declínios na capacidade intrínseca é possível criar um plano de autocuidado, que ajudará a prevenir ou melhorar declínios, apoiar a gestão de doenças e promover a participação ativa da pessoa no seu próprio cuidado, conforme apoiado pelo Programa da OMS de Atenção Integrada para a Pessoa Idosa (ICOPE). Com o modelo ICOPE, as pessoas idosas não apenas têm conhecimento do que fazer para melhorar sua própria saúde, mas também se sentem capacitadas para atingir metas específicas. Os programas deste portfólio provaram fornecer resultados positivos na melhoria das capacidades das pessoas idosas, bem como na adesão ao autocuidado; portanto, deve fazer parte de qualquer kit de ferramentas de atenção primária destinado a promover e melhorar o envelhecimento saudável na comunidade, acompanhando o modelo ICOPE. As pessoas idosas requerem uma abordagem integrada e um cuidado contínuo com suporte adequado e transições de um nível para outro do sistema de saúde, dependendo de suas necessidades específicas. O fortalecimento da atenção primária é uma estratégia para preparar e alinhar os sistemas de saúde a uma sociedade em envelhecimento.

Como regulamentar a disponibilidade do álcool

Limitar o acesso às bebidas alcoólicas está parcialmente fora do setor de saúde, mas eles precisam ser implementados para reduzir o acesso ao álcool, levando a um menor consumo de álcool, danos e, portanto, os custos sociais e de saúde do álcool. Apesar do uso generalizado de sistemas de licenciamento, eles continuam sendo subutilizados como ferramenta de política, e as medidas são apenas parcialmente adotadas e não são aplicadas. É importante aumentar a compreensão do público e dos formuladores de políticas sobre sua necessidade e valor, para que possam ser promovidos e incluídos nos planos de políticas de álcool em todos os países. Esta ficha informativa descreverá o que eles incluem, como precisam ser feitos para serem eficazes, qual é seu impacto e por que precisam ser implementados.

Voz, agência, empoderamento – Manual de participação social para cobertura universal de saúde

A participação social é um meio importante para os governos desenvolverem políticas e programas de saúde responsivos, com maior probabilidade de serem implementados por um amplo grupo de interessados. Está no centro da governança inclusiva necessária para que os países apostem seus caminhos individuais em direção à Cobertura Universal de Saúde (CUS), garantindo que ninguém seja deixado para trás. Por mais simples que pareça na teoria, é um empreendimento complexo na prática, com o qual os formuladores de políticas lutam. O Manual de participação social Social para a CUS é, portanto, projetado para fornecer orientação prática, ancorada em esclarecimentos conceituais, sobre o fortalecimento do engajamento significativo do governo com a população, comunidades e sociedade civil para a formulação de políticas nacionais de saúde. Baseia-se nas melhores práticas e lições aprendidas para apoiar as instituições governamentais na criação, ajuste, melhoria e institucionalização de mecanismos participativos de governança em saúde novos ou existentes. O manual segue as diferentes tarefas sobre as quais os formuladores de políticas devem refletir e realizar ao trazer a voz das pessoas para a formulação de políticas de saúde. Os exemplos incluem a criação de um ambiente propício para a participação, garantindo uma boa representação, fortalecendo as capacidades, aumentando a aceitação política dos resultados do processo participativo e sustentando o envolvimento participativo ao longo do tempo. Uma premissa fundamental do manual baseia-se na ideia de que os formuladores de políticas podem aproveitar o formato e os elementos de um processo participativo para abordar a dinâmica de poder entre os participantes, promovendo assim contribuições mais significativas para o processo.

Serviços de suporte de pares em saúde mental. Promoção de abordagens centradas na pessoa e baseadas em direitos

Em todo o mundo, os serviços de saúde mental estão se esforçando para oferecer apoio e atenção de qualidade às pessoas com condições de saúde mental ou deficiências psicossociais. Em muitos países, porém, as pessoas ainda carecem de acesso a serviços de qualidade que atendam às necessidades com respeito aos direitos e à dignidade. Mesmo hoje, as pessoas são submetidas a violações e discriminação de diversos tipos em contextos de atenção à saúde mental, incluindo o uso de práticas coercitivas, condições de vida precárias e desumanas, negligência e, em alguns casos, maus-tratos. Ao destacar serviços de saúde mental ao redor do mundo que adotaram boas práticas, este guia pretende apoiar os países no desenvolvimento e na reforma de serviços e respostas de base comunitária sob a óptica dos direitos humanos, promovendo direitos fundamentais como igualdade, não discriminação, capacidade jurídica, consentimento livre e esclarecido e inclusão social. Este guia pretende lançar luz sobre essa questão urgente e incentivar os formuladores de políticas em todo o mundo a investir em serviços de saúde mental de base comunitária que estejam alinhados com os estândares internacionais dos direitos humanos. Apresenta, ainda, uma visão sobre a atenção à saúde mental dentro dos mais elevados padrões de respeito aos direitos humanos e dá esperança de uma vida melhor a milhões de pessoas com condições de saúde mental e deficiências psicossociais, e a suas famílias.

Saúde nas Américas 2022. Panorama da Região das Américas no contexto da pandemia de COVID-19

A Região das Américas é uma das mais afetadas pela COVID-19, com mais de 175 770 000 casos da doença notificados desde o início da pandemia até 31 de agosto de 2022. Além disso, a pandemia colocou em evidência os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde da Região para garantir o acesso universal à saúde e a cobertura universal de saúde, e freou o avanço para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Entre outras consequências devastadoras, a expectativa de vida em 2021 caiu para níveis comparáveis aos de 2004; desde 2020, o número de vacinas administradas às crianças caiu drasticamente; a prevalência de depressão e ansiedade aumentou 27,6% e 25,7%, respectivamente, em relação aos níveis pré-pandêmicos; e as metas relativas à tuberculose, ao HIV e à malária sofreram um grande retrocesso no rumo para alcançar o ODS 3. A Região, como o resto do mundo, enfrenta uma crise não apenas de saúde pública mas também econômica e social, que atingiu em maior medida os grupos mais vulneráveis da população, tais como pessoas idosas, de baixa renda, minorias étnicas, migrantes e pessoas sem residência fixa. Nesta publicação, a Organização Pan-Americana da Saúde apresenta uma visão geral do impacto da COVID-19 na Região e oferece uma visão de futuro para a construção de sistemas de saúde resilientes e sustentáveis, bem como para garantir a saúde universal como uma ferramenta para enfrentar emergências de saúde pública atuais e futuras.

Recomendações para adoção e aquisição de usinas geradoras de oxigênio mediante adsorção por alternância de pressão

Esta publicação pretende fornecer uma visão geral aos profissionais que desejam iniciar um processo de avaliação, adoção e aquisição de usinas geradoras de oxigênio que utilizam tecnologia de adsorção por alternância de pressão (PSA, na sigla em inglês), por meio da coleta de informações comparativas sobre aspectos técnicos, administrativos e financeiros. O documento está dividido em duas partes: a primeira se concentra na descrição da tecnologia e as vantagens e desvantagens de sua adoção pelos estabelecimentos de saúde; a segunda discorre sobre os principais aspectos necessários para que os profissionais realizem um procedimento de aquisição mais eficiente.

Recomendações para a elaboração de sínteses de evidências para políticas a partir do Sistema de Contas de Saúde (SHA 2011)

O acompanhamento do uso e da alocação dos recursos financeiros assegura sua congruência com as políticas destinadas a melhorar a equidade e a eficiência do sistema de saúde, levando em consideração a sustentabilidade dos recursos a longo prazo. As contas de saúde permitem visualizar não somente os acertos, mas também as lacunas e oportunidades de melhoria na alocação desses recursos. No entanto, as informações que não são conhecidas não existem; logo, deixam de ser relevantes. Assim, a elaboração de sínteses de evidências para políticas é o ponto culminante do processo anual de geração das contas de saúde. Esta publicação contém recomendações para que a elaboração de sínteses de evidências para políticas baseadas nas contas de saúde seja um processo que cumpra o objetivo de apoiar a discussão contextualizada para propor intervenções que se traduzam na melhoria e ampliação da prestação de serviços de saúde à população, de acordo com suas necessidades.

XXVII Reunião do Grupo Técnico Assessor (GTA) da OPAS sobre Doenças Imunopreveníveis. Adaptação do Roteiro do SAGE aos requisitos das Américas e uso estratégico das doses de reforço contra a COVID-19, 27 de janeiro de 2022 (virtual)

O roteiro do Grupo Estratégico Assessor de Especialistas sobre Imunização (SAGE, na sigla em inglês) da OMS para priorização do uso de vacinas contra a COVID-19 foi atualizado em 21 de janeiro de 2022. A mais recente versão se baseia na estratégia da OMS para alcançar a vacinação global contra a COVID-19 até meados de 2022. Desde o início do processo de introdução das vacinas contra a COVID-19, os países das Américas têm seguido as recomendações técnicas do SAGE para implementar suas estratégias de priorização de vacinação. O surgimento da variante Ômicron e o aumento explosivo nos casos de COVID-19 que se seguiu, juntamente com uma expansão maciça da disponibilidade de vacinas em todo o mundo, levou quase todos os países das Américas a tomarem decisões individuais sobre a expansão da elegibilidade à vacinação para crianças e adolescentes, bem como à introdução de doses de reforço das vacinas contra a COVID-19. O Grupo Técnico Assessor (GTA) se reuniu em 27 de janeiro de 2022 para discutir como adaptar o roteiro atualizado do SAGE ao contexto das Américas. Considerando as evidências disponíveis, os membros deram seu aval ao roteiro atualizado do SAGE da OMS e forneceram recomendações adicionais para orientar o uso posterior das doses de reforço da COVID-19 nas Américas, de modo que os grupos prioritários as recebam primeiro. Finalmente, o GTA instou os Estados Membros a investir na melhoria da infraestrutura e da capacidade dos programas nacionais de vacinação, tanto para a vacinação de rotina quanto para a implantação da vacinação contra a COVID-19. 

Transformar cada escola em uma escola promotora de saúde. Guia de implementação

O sistema educacional somente é efetivo se promover a saúde e o bem-estar dos alunos, do pessoal da escola e da comunidade. Esta forte vinculação ficou mais que evidente, e se mostrou indispensável na pandemia de COVID-19. As escolas promotoras de saúde (EPS) são um modelo introduzido há mais de 25 anos e desde então vem sendo difundido em todo o mundo. Mas o sonho de um sistema de EPS sustentável e totalmente integrado ainda não se realizou. Um número pequeno de países implantou este modelo em larga escala. Esta publicação nasceu de uma análise extensa que reuniu evidências em todo o mundo demonstrando as barreiras e os facilitadores para implementar, sustentar e expandir o modelo EPS. O objetivo é fornecer um guia para adaptar e implementar os padrões internacionais para EPS. Trata-se de um recurso útil aos atores de todas as áreas em nível nacional e subnacional que atuam para identificar, planejar, financiar, implementar, monitorar e avaliar o modelo de EPS para que possam entender o que deve ser feito, como deve ser feito e quem deve ser envolvido para transformar toda escola em uma escola promotora de saúde.

Enfrentando Problemas Plus (EP+) Atendimento psicológico individual para adultos com angústia em comunidades expostas à adversidade - Série sobre Intervenções Psicológicas de Baixa Intensidade - 2

Os problemas mentais comuns são muito pouco abordados em áreas afetadas pelas adversidades e a maioria das pessoas necessitadas não consegue acessar os cuidados adequados. O Programa de Ação para Reduzir as Lacunas de Cuidado em Saúde Mental da OMS (mhGAP) recomenda um conjunto de intervenções psicológicas e farmacológicas que podem ser fornecidas não somente por profissionais, mas também por pessoas que não são profissionais da saúde mental. Indivíduos com ou sem preparação prévia em cuidados de saúde mental podem aplicar efetivamente as intervenções de baixa intensidade, desde que sejam treinados e supervisionados. Enfrentando Problemas Plus (EP+) é uma intervenção psicológica de baixa intensidade para adultos com sofrimento emocional em comunidades expostas à adversidade. Intervenções psicológicas de baixa intensidade requerem um nível menos intenso de recursos humanos especializados. Além de duas sessões de avaliação, a intervenção é composta por cinco sessões de intervenção que podem ser realizadas uma vez por semana, durante cinco semanas. Todas as sessões são individuais. A abordagem inclui lidar com o problema (EP), além (+) de incluir estratégias comportamentais selecionadas. Daí o termo Enfrentando Problemas Plus (EP+). Ao combinar essas estratégias, o programa visa abordar tanto os problemas psicológicos (por exemplo, estresse, medo, sentimentos de desamparo) quanto problemas práticos, como problemas de subsistência, conflitos na família e outros. A intervenção também permite envolver a família e amigos. Esse manual descreve a intervenção Enfrentando Problemas Plus (EP+) para atendimento individual de pessoas com angústia expostas às adversidades. Alguns aspectos da Terapia Cognitiva Comportamental foram modificados para torná-los viáveis em comunidades que não têm muitos especialistas. Para garantir a máxima utilização, a intervenção é desenvolvida de forma a ajudar pessoas com depressão, ansiedade e estresse, independentemente de a exposição à adversidade ter causado ou não esses problemas. Pode ser aplicada para melhorar aspectos da saúde mental e do bem-estar psicossocial. A efetividade da EP+ foi confirmada por ensaios clínicos randomizados realizados independentemente em diferentes países.

Institucionalização do Sistema de Contas de Saúde de 2011 na América Latina

A mensuração dos gastos com saúde e o monitoramento dos recursos por meio do sistema de contas de saúde SHA 2011 representam ferramentas valiosas para a tomada de decisões e a adoção de políticas de saúde. Saber quanto está sendo gasto e como está sendo gasto permite, por exemplo, verificar se o gasto está vinculado às prioridades políticas de um país; se os recursos do sistema se traduzem em maiores e melhores benefícios à saúde; e se os recursos são alocados de acordo com as necessidades específicas de saúde e, portanto, atingem o máximo potencial de benefícios para a população. Essas informações estratégicas facilitam o monitoramento do andamento dos objetivos de acesso e cobertura universal do sistema a partir do financiamento, com eficiência, equidade e sustentabilidade. Esta publicação descreve os dados de uma pesquisa com contadores de saúde na Região das Américas com o objetivo de analisar os elementos-chave para melhorar as estratégias de institucionalização das contas de saúde nos países. Assim, constatou-se que a frequência de rotatividade de pessoal e a insuficiência de recursos representam entraves à plena institucionalização. Descreve também os antecedentes do estabelecimento e expansão das contas na América Latina e as práticas de divulgação dos resultados mais frequentes. Conclui com considerações finais e recomendações.

Conectividade e largura de banda: áreas estratégicas para melhorar a saúde pública

Para a implementação eficiente e eficaz da tecnologia na agenda de saúde pública, a conectividade e a largura de banda são essenciais para o sucesso global e na Região das Américas. A conectividade digital para todos pode enriquecer a prestação de serviços de saúde, melhorar a qualidade do serviço e a segurança do paciente e aumentar a eficiência e coordenação do atendimento. Por meio de soluções digitais, governos e instituições relacionadas à saúde podem expandir a possibilidade de os indivíduos desempenharem um papel ativo na manutenção de sua própria saúde e bem-estar. Voltada para leitores não técnicos, esta breve publicação explora por que a conectividade e a largura de banda devem ser prioridades na saúde pública. Por meio de seções intencionalmente breves, ele ilustra o potencial da conectividade e da largura de banda para melhorar o fluxo sustentável de serviços para atender aos requisitos de oferta e demanda em saúde pública. No entanto, também adverte que eles podem exacerbar as desigualdades existentes e até mesmo dar origem a novas. Observa que as populações e setores da sociedade já vulneráveis ​​sofrem mais com a falta de conectividade. Assim, também no campo da transformação tecnológica e digital, a abordagem não deve deixar ninguém para trás. A publicação destaca isso como um grande desafio para as políticas de saúde pública nas Américas, que devem solidificar a promessa de transformação digital para reduzir as disparidades em saúde, social, econômico e capital digital entre as pessoas na Região. A publicação discute várias questões, como o que significa conectividade digital e se a região está pronta para a era da interdependência digital. Também mostra como as questões se relacionam com os Sistemas de Informação para a Iniciativa de Saúde e com os Oito Princípios para a Transformação Digital da Saúde Pública lançados pela Organização Pan-Americana da Saúde em fevereiro de 2021.

Epidemiologia do álcool nas Américas

Esta ficha apresenta fatos sobre a epidemiologia do álcool divididos por população total, entre os bebedores e entre homens e mulheres na Região das Américas. Ela inclui estatísticas relacionadas ao uso de álcool, morbidade e mortalidade. A ficha informativa prossegue para destacar o indicador de consumo per capita de álcool e fornece informações ao público sobre o que este indicador nos diz em termos de bebidas consumidas por ano e por dia. Ela conclui com algumas recomendações e inclui um pequeno elenco de referências utilizadas para desenvolver o conteúdo.

Álcool e COVID-19 nas Américas

Esta ficha informativa destaca a relação entre o consumo de álcool e a COVID-19. O consumo episódico pesado é considerado um risco à saúde para a COVID-19, e o álcool é usado por alguns para lidar com as emoções difíceis que aumentaram durante a pandemia. Além de delinear por que o álcool não deve ser usado como um mecanismo para lidar com o estresse, a ficha informativa aborda a desinformação sobre o álcool em relação à COVID-19 e fornece recomendações sobre o uso de álcool durante a pandemia.

Álcool e depressão

Esta ficha informativa destaca a complexa relação entre o consumo de álcool e os transtornos depressivos. O uso do álcool pode levar à depressão, e a depressão pode levar ao aumento do uso do álcool. Além de delinear as características dos transtornos depressivos, a ficha informativa explica porque o uso de álcool não é uma solução para lidar com a depressão. A folha de fatos inclui algumas recomendações sobre o que você pode fazer se estiver se sentindo deprimido ou pensando que está bebendo demais.

Diretrizes para a profilaxia e o manejo de pacientes com COVID-19 leve e moderada na América Latina e no Caribe. Versão resumida. Outubro 2021

Estas diretrizes de prática clínica fornecem recomendações baseadas em evidências para a profilaxia de pessoas em risco de infecção por SARS-COV-2; para a identificação de marcadores e fatores de risco para mortalidade em pacientes com COVID-19 leve ou moderado; rastreio para COVID-19; cuidado em casa; o uso de imagens diagnósticas para orientar o manejo; tratamento medicamentoso; o uso de suplementos; anticoagulação profilática e critérios para acompanhamento e alta médica. As recomendações são dirigidas a todo o pessoal de saúde que atende pacientes no pronto-socorro e na atenção primária (clínicos gerais, especialistas em medicina de emergência, pneumologia, clínica médica, medicina de família e infectologia, além de fisioterapeutas, enfermeiros e farmacêuticos químicos, entre outros). As recomendações são direcionadas a tomadores de decisão e membros de entidades governamentais relacionadas ao manejo de pacientes com COVID-19. Essas diretrizes não tratam de questões relacionadas à nutrição e ao manejo de complicações.

Campanhas de segurança no trânsito nos meios de comunicação de massa: um conjunto de ferramentas

A cada ano, 1,25 milhão de pessoas morrem no trânsito e muitas outras ficam gravemente feridas.As campanhas nos meios de comunicação de massa são um componente importante das estratégias para a segurança no trânsito.Para reduzir as lesões e as mortes causadas pelo trânsito, é fundamental melhorar o comportamento dos usuários das vias. Este é um de cinco pilares principais do Plano Global para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011–2020 (juntamente com a melhoria da gestão da segurança no trânsito, malhas viárias mais seguras, veículos mais seguros e a melhoria da resposta após sinistros).Este conjunto de ferramentas oferece orientações práticas para implementar campanhas de segurança no trânsito nos meios de comunicação de massa em países de baixa e média renda. A metodologia proposta combina as boas práticas e a teoria internacionais (com base em iniciativas de comunicação para mudança de comportamento, especialmente o marketing social), e as lições extraídas com a implementação direta das campanhas de segurança no trânsito do PGST-BP em países de baixa e média renda.

Relatório Anual 2020. Saúde Universal e a Pandemia. Sistemas de Saúde Resilientes. Brasil

Fundada em 1902 como a agência independente especializada em saúde do sistema interamericano, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) vem desenvolvendo competência e perícia reconhecidas em proporcionar cooperação técnica a seus Estados Membros para combater as doenças transmissíveis e não transmissíveis e suas causas, fortalecer os sistemas de saúde e responder a emergências e desastres em toda a Região das Américas. Além disso, atuando na qualidade de Escritório Regional da OMS, a OPAS participa ativamente da Equipe de País das Nações Unidas, colaborando com outras agências, fundos e programas do sistema das Nações Unidas para contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em nível nacional. Este relatório anual para 2020 reflete a cooperação técnica da OPAS no país ao longo do período correspondente: implementando a estratégia de cooperação com o país, respondendo às necessidades e prioridades do país e operando sempre no marco das atribuições regionais e globais da Organização e também dos ODS. Com o tema Saúde Universal e a Pandemia – Sistemas de Saúde Resilientes, o relatório destaca a resposta da OPAS à pandemia de COVID-19, bem como os esforços contínuos em áreas prioritárias tais como doenças transmissíveis e não transmissíveis, saúde mental, saúde em todo o ciclo de vida e emergências em saúde. Também apresenta um resumo financeiro para o ano em tela.

Recomendações para o estabelecimento de um sistema nacional de vigilância da morbidade materna extremamente grave na América Latina e no Caribe

Do ponto de vista fisiopatológico, a morte é o resultado final de um amplo espectro de complicações que provocam a disfunção de múltiplos órgãos. No entanto, há um grupo de mulheres que consegue sobreviver apesar de apresentar um quadro grave — um resultado que depende principalmente da qualidade dos serviços de saúde prestados por um país ou instituição. Dessa forma, esta publicação propõe um sistema de vigilância epidemiológica do indicador de morbidade materna extremamente grave (MMEG), que permite estimar a morbidade associada a doenças e complicações desenvolvidas durante a gravidez, parto ou puerpério, aprofundar a compreensão sobre mortes maternas evitáveis, incorporar aspectos de segurança do paciente e contribuir para detectar deficiências nos sistemas de saúde. Este trabalho é parte do objetivo mais amplo da Organização Pan-Americana da Saúde de reduzir a mortalidade materna e fortalecer a vigilância epidemiológica da saúde materna ao nível nacional. A ferramenta fornece às autoridades sanitárias dos países um sistema para identificar, coletar, processar e analisar ativamente as informações relacionadas à MMEG, podendo também ser útil para os prestadores e gestores de serviços de saúde locais e regionais.

Relatório mundial sobre o idadismo: resumo executivo

A idade é uma das primeiras coisas que percebemos nas outras pessoas. O idadismo, que é o preconceito em relação a idade, surge quando ela é usada para categorizar e dividir as pessoas de maneira a causar prejuízos, desvantagens e injustiças. O Relatório mundial sobre o idadismo: resumo executivo descreve uma estrutura de ação para reduzir esse fenômeno, incluindo recomendações específicas para diferentes atores, como por exemplo, governos, agências da ONU, organizações da sociedade civil e setor privado. Essas estratégias podem ser divididas em três grandes grupos: políticas e leis, atividades educativas e intervenções de contato intergeracional. O documento também reúne as melhores evidências disponíveis sobre a natureza e a magnitude do idadismo, seus determinantes e o seu impacto. Dentre as áreas de ação importantes elencadas nesse contexto estão: investir em estratégias com base científica para prevenir e combater o idadismo; melhorar os dados e as pesquisas para compreender melhor esse fenômeno, assim como as maneiras de reduzi-lo e construir um movimento para mudar o discurso em torno da idade e do envelhecimento. Implementar essas recomendações requer compromisso político, participação de diferentes setores e atores, e adaptações específicas para os diferentes contextos. Quando possível, devem ser implementadas conjuntamente para maximizar o seu impacto. O documento também identifica lacunas e propõe linhas de pesquisa futuras para melhorar a nossa compreensão do idadismo. Dessa forma, este documento demonstra conteúdos e propõe áreas de ação que auxiliam a melhorar a saúde, aumentar as oportunidades, reduzir os custos e permitir que as pessoas prosperem em qualquer idade.